65 milhas náuticas (120 quilômetros) em apenas 51 minutos e 54 segundos! Com essa marca, os pilotos de motonáutica Maurizio Schepici e Giampaolo Montavoci (da equipe Tommy Racing Team Offshore Powerboat) pulverizaram o recorde mundial offshore da UIM (International Powerboating Union), na categoria Pleasure Navigation.
Acelerando no limite a lancha Tommy One, os italianos estabeleceram a melhor velocidade média da história na rota Messina – Vulcano — Messina: 75 nós, ou 139,17 km/h! E olha que eles enfrentaram algumas adversidades climáticas no caminho, como ventos fortes e ondas de um metro de altura.
Para alcançar a marca recorde — que aguarda homologação da Federação Internacional de Motorboating —, o barco estava equipado com dois motores diesel turbo duplo Seatek, de 10.300 cilindradas e 950 hp cada, num total de 1900 cavalos de potência.
Maurizio e Giampaolo teriam três tentativas para a quebra do recorde. Mas atingiram a meta logo na primeira delas. No início, de acordo com os pilotos, a navegação se deu de uma forma um pouco mais cuidadosa. Com o passar do tempo, as condições climáticas acabaram por não interferir na navegação. “Até Milazzo encontramos um metro de onda, mas depois com um mar um pouco menos agitado empurramos no máximo”, explicou Maurizio, de 44 anos, que é natural de Messina.
Para que os dois pudessem alcançar velocidades tão impressionantes, o estaleiro Metamarine (que construiu a lancha) contou com o apoio da Marina di Nettuno — porto italiano que, além de sediar a organização do evento, deu todo o apoio possível para os testes. O barco, com estrutura de kevlar e PVC expandido, pesa cerca de 7 mil quilos, para um comprimento de 14,6 metros.
Para que os dois pudessem alcançar velocidades tão impressionantes, o estaleiro Metamarine (que construiu a lancha) contou com o apoio da Marina di Nettuno — porto italiano que, além de sediar a organização do evento, deu todo o apoio possível para os testes. O barco, com estrutura de kevlar e PVC expandido, pesa cerca de 7 mil quilos, para um comprimento de 14,6 metros.
Fonte: nautica.com.br
Texto: Naíza Ximenes, sob supervisão do jornalista Gilberto Ungaretti