A eterna busca pelo aumento do desempenho dos barcos tem levado a uma redução no seu peso, o que, junto com a questão ecológica (a madeira teca só é produzida em certas áreas da Ásia, como Myanmar, Índia, Tailândia e Laos, embora também já esteja sendo cultivada, com algum sucesso, aqui no Brasil, na região de Cáceres, no Mato Grosso) conduziu a um substituto para ela também: a teca sintética, feita de PVC e com uma série de vantagens em relação à madeira original, a começar por ser mais leve, mais maleável e praticamente com a mesma aparência — embora não com as mesmas virtudes, como aqui você pode comparar, já que no visual é difícil distinguir uma da outra.
Teca Sintética
Peso – A teca sintética é 40% mais leve do que a madeira. O metro quadrado da madeira pesa cerca de 10 kg, contra apenas 6 kg do plástico.
Instalação – Dependendo do tamanho do barco, a aplicação da sintética leva, no máximo, dois dias. Já a madeira não fica pronta em menos de uma semana. Ambas, porém, são coladas e não requerem furos no casco.
Manutenção – Como a teca sintética é uma peça única e sem rejuntes, pode até ser lavada com jatos de pressão, ao contrário da madeira, que pode descascar o selante e exige lixa a cada seis meses.
Flexibilidade – Embora também não possa sofrer dobras radicais, a sintética permite muito mais contornos na superfície do que a madeira. E é mais maleável na instalação.
Madeira
Durabilidade – Quando bem tratada, a madeira pode durar mais de dez anos no convés de um barco. Já a sintética é muito recente e, por isso, sua durabilidade ainda é imprecisa.
Resistência – Por ser de plástico, a teca sintética é mais frágil do que a de madeira e mais susceptível a arranhões e furos. Mas ambas podem ser lixadas para eliminar problemas.
Aparência – Visualmente, a teca sintética não deixa nada a desejar em relação à madeira, mas não tem exatamente a mesma textura nem elegância.
Valorização – Por ser mais bonita e exigir um nível maior de cuidado na manutenção e na instalação, a madeira teca aumenta o valor de mercado do barco.
Fonte: www.nautica.com.br
Texto: Otto Aquino