A arte imita a vida ou a vida imita a arte? Esse com certeza é um dilema que gira em torno de Leonardo DiCaprio. O ator, que conquistou fama mundial depois de protagonizar Jack Dawnson, em Titanic (um clássico filme sobre naufrágio), no ano de 1997, começou o ano encenando mais uma cena épica nos mares: o resgate de um homem que caiu de uma embarcação de luxo perto de St Martin, no Caribe.
De acordo com o relato, Leonardo estava em seu barco com a namorada, Camila Morrone, e alguns amigos, quando recebeu o chamado pelo rádio do capitão do navio. A informação é de que seu superiate foi o único a desviar a rota para procurar pelo tripulante francês que havia caído no mar, bêbado, e desaparecido em seguida.
O náufrago foi identificado apenas como Victor, de 24 anos, e foi encontrado boiando no mar 11 horas depois do acidente. De acordo com a fonte do jornal The Sun, DiCaprio “colocou como prioridade as chances de sobrevivência do homem, que era de uma em um bilhão – como ganhar na loteria duas vezes. O capitão do outro barco emitiu o sinal de emergência em pânico, e o ator concordou em procurá-lo. Apesar de estar a horas de distância, Leonardo chegou justo a tempo de salvar o homem, prestes a se afogar.”
Victor foi encontrado gravemente desidratado, no final da tarde, prestes a encarar uma grande tempestade. Ele recebeu todos os cuidados básicos no superiate de Leonardo — como alimentação, higiene e vestimentas —, antes de ser entregue à guarda costeira. Ao acordar, a notícia é de que o náufrago tenha pensado estar sonhando, depois de ser resgatado por um dos atores mais populares do mundo, junto de sua namorada.
O The Sun explica que o caso ocorreu dia 30 de dezembro, mas veio a público somente neste mês.
O superiate alugado pelo ator chama-se Eagle III, possui 43,6 metros e foi construído em 1984. Foi reformado em 2009 e acomoda 10 convidados em 5 suítes, além da suíte master. O modelo de luxo fica ancorado na Marina Del Rey de Los Angeles e pode ser alugado por 121,8 mil dólares (640,5 mil reais) por semana.
Fonte: nautica.com.br
Texto de Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira